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01-04-2014

Aveiro: Equipa da UA integra estudo sobre erosão dos solos europeus.


Uma equipa da Universidade de Aveiro vai participar num estudo sobre a mitigação da erosão do solo que ocorre depois dos incêndios ...

Uma equipa da Universidade de Aveiro vai participar num estudo sobre a mitigação da erosão do solo que ocorre depois dos incêndios florestais. Cientistas portugueses integram o maior projeto da UE contra a degradação dos solos europeus. A missão dos cientistas portugueses faz parte do RECARE.

O projecto, o maior da União Europeia no que toca ao estudo de medidas de prevenção e remediação da degradação dos solos europeus, é lançado oficialmente esta terça-feira e conta com uma equipa multidisciplinar de investigadores de 27 organizações do velho continente.

Entre os culpados, a desertificação e a impermeabilização dos terrenos surgem à cabeça de uma imensa lista de fenómenos. Para avaliar pela primeira vez o estado dos solos nacionais, identificar e estudar os fenómenos que os afetam e desenvolver soluções inovadoras para impedir que, por exemplo, o sul do país se transforme num deserto árido, uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro vai estar no terreno.

“Neste momento é-nos difícil fazer uma avaliação global do estado dos solos em Portugal, não só pela variedade de ameaças mas também porque há muito falta de informação, tanto no que diz respeito ao estado de degradação dos solos como sobre a intensidade com que muitos dos processos de degradação estão a decorrer”, garante Jan Jacob Keizer investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar e do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA. Ainda assim, o coordenador do RECARE em Portugal e especialista em erosão, em particular na que ocorre depois dos incêndios florestais, aponta que “entre os principais problemas que o país enfrenta em termos dos seus solos figuram, sem dúvida nenhuma, a desertificação e a impermeabilização”.

Uma das pioneira em Portugal no estudo dos processos erosivos e em medidas de combate ao fenómeno, a equipa da UA, a única nacional presente no RECARE, vai focar-se essencialmente nos processos de erosão do solo português após a ocorrência de incêndios e, em particular, na sua mitigação através de medidas de estabilização de emergência.

“Durante os últimos anos, a nossa equipa de investigação tem testado, de forma bastante exaustiva, algumas das chamadas medidas de estabilização de emergência pós-fogo”, aponta Jan Jacob Keizer.

“Uma vez que o solo é um recurso natural que não é renovável, pelo menos em períodos tão curtos como uma ou até mais gerações humanas, nunca é cedo demais para prevenirmos a degradação dos solos e para começar a restaurar os que já estão muito degradados”, diz.

A contaminação dos solos, seja pela ação do fogo, seja por práticas agrícolas, e as perdas de matéria orgânica e de biodiversidade do solo são outros dos aspetos a que os investigadores da UA se têm dedicado quando o tema é a degradação dos terrenos e que, naturalmente, estarão também em cima da mesa durante os cinco anos de duração do RECARE.


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